sexta-feira, 11 de abril de 2014

Quando dói somos iguais – Kleber Nunes




Quando nos tornamos refém da dor
Quando o medo nos assombra
Quando a morte nos espreita e a sentimos por perto
Não importa quem somos
O que temos
Não importa nossa cor
Nosso credo
O coração aperta
O estomago sofre
E chorar é quase inevitável
Quando perdemos alguém que amamos
Para a vida ou para morte
É comum nos rendermos à tristeza
E mais comum ainda tudo perder o sentido
Quando a decepção se torna constante em nossa vida
E ninguém mais parece merecer nossa confiança
É muito comum nos fecharmos
Sofrermos
Escolhermos o silêncio
Quando a solidão torna nossas noites mais longas e frias
E a única certeza que temos é que a noite seguinte será igual
É muito comum perdemos a esperança
Diante das dores da alma somos todos iguais

Há tantas lições na dor...
 

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