Invólucro de carne denso
Teu nome é corpo
Teu final é certo
Mas teu segundo próximo um mistério.
Invólucro de carne frágil
Convives com tanta incerteza
Deita sem saber do amanhã
Brinca de morrer ao dormir.
Invólucro de carne santo
Hospedas o espírito imortal
Conduzes a centelha divina
Serve de altar para a alma.
Invólucro de carne humilde
Em ti a alma encontra abrigo
Em teu seio o espírito se depura
Sabes de tudo isso...
E com resignação despede-se da vida.
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