Perder-se
no próprio caminhar
Perder-se
da própria alma
Perder-se
na neblina dos pensamentos
Perder-se,
ainda que na rotina escravizante diária
Enquanto
a vida não cessa
E tudo
é inédito
Corroemos
a própria essência
E aos
poucos sufocamos a centelha divina que insite em reluzir
A serpente
que nos consome, hospeda-se em nosso peito
Chega e
instala-se de forma sorrateira
Impõe-nos
um ciclo sem fim de desencantos
É concebida
e alimentada por nossas próprias sombras
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