E o mundo
que se esmera desde sempre
Tão grandemente
Tão donativo
Tão incompreensível
Extraordinário
compêndio de dádivas
Que não
se esmera sozinho
Que não
avança sozinho
Que não
deixa de seguir e ainda assim nos aguarda
De casulo
a borboleta
Será
que é isso?
Talvez
seja!
É preciso
desvencilhar-se para voar
As lições
do passado talhadas n’alma
A colheita
no presente
A vida
descortinada
E o futuro
certo, seja como for...
Resplandeceremos
Centelhas
que já se apagaram
Centelhas
que hão de apagar
De casulo
a borboleta, todos vamos voar...
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