Lá fora o tempo está cinza
Cá dentro aconchegante
A alma segue aflita
E eu continuo pensante
Qual o sentido do cinza
Quanto vale o aconchegante
Qual o remédio para a alma
Se o desatino é constante
Se fez, não deveria ter feito
Se não fez, faltou atitude
Alguns sempre estão certos
Aos outros faltam virtudes
Qual o destino dessa jornada
Quem se dispõe a pensar
O que esperar da chegada
O que se espera encontrar
Desde o princípio era o verbo
Um dia o vírus chegou
Logo em seguida a cura
E o mundo não acabou
A ciência ganha atenção
A vacina vira esperança
A alma segue doente
A vacina não a alcança
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