Sinto-me como um iceberg,
Minhas esperanças se afogam,
Na linha do mar afundo,
A solidão mora em meu cume.
A vida do sol me alegra,
Mas ele é tão distante!
A forca se apodera de mim,
Toma meu ser,
Joga-me ao ar,
Sufoca meu sorriso e transforma-o em pranto.
Vejo a saudade na linha do horizonte,
Sentimento sorrateiro que se apoderou de mim.
Quero um abraço apertado,
A alma acalentada,
Felicidade numa bandeja,
E dela me servir como criança a se lambuzar com doce.
Brasa acesa da paixão,
Queima em meu peito e cura minhas feridas.
Quero desejo arrepiando meu corpo,
Mar aberto que me liberte a alma,
Tranquilidade de um botão de rosa,
Uma montanha de motivos para alegrar meu ser.
Ar leve de domingo, silêncio ao nascer do sol,
Quero brisa com cheiro de mato e um vento que sopre a tristeza.
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