Inóspito
É o
coração do homem estúpido
Que
só enxerga prazer na carne
Que
só mata a sede na embriaguez
Estupidez
que o espelho não reflete
Cegueira
cruel e cultivada
Inóspito
É o
coração do homem estúpido
Que
pauta a vida pelo egoísmo
Que
sente prazer em enganar
Que
assemelha-se a figueira seca
Frondosa
e estéril
Inóspito
É o
coração do homem estúpido
Que
não dá frutos
Que
vive primitivamente
Um
dia após o outro
E mais
nada
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