Ao cruzar
os mares da vida
Por vezes
afogo-me em águas gélidas
Perco-me
do sol
Deparo-me
com as sombras
Afundo
consciente
E não vejo
socorro
Suporto
os primeiros metros
Até ser
compelido pelo desespero
De repente
acordo
Liberto-me
do transe
Deparo-me
novamente com o sol
E já
não vejo mais sombras ao meu redor
Sinto o
vento soprando
O cheiro
do mar
Ouço os
sons da natureza
E tudo
sempre esteve lá
Desperto
Percebo
a calmaria do fim de tarde
O sol
se pondo
As crianças
brincando
A natureza
pulsa em meu peito
Ainda respiro
O céu
está lindo
A esperança
renasce
Um comentário:
O título do poema, mostra que muitas pessoas inocentemente viver, assim, e não se dar conta eu estou enserida nesse meio. muito forte esse poema, mas seus versos deixam leves suaves.o cotidiano fragmentado é assim igual você relatar. gelado, sombrios, desespero, aí venhe, o sol, o vento a natureza e a criança que na sua inocência deixa tudo belo. você com seus poemas, consegui entrar na alma e deixar situação que parece difíceis simplesmente simples. obrigada por fazer com que a partir de hoje eu vou olhar com outros olhos. Carmen Maria
.
Postar um comentário