Era só mais um cadáver que chegava na funerária de seu Jair, um homem de 67 anos e muita experiência em arrumar os corpos de acordo com a vontade dos familiares, mas esse tinha algo estranho, havia um bilhete no bolso de seu jeans azul.
A experiência e o tempo de serviço do mestre da moda funerária não lhe permitia se impressionar com quase nada, ele já tinha visto de tudo e era convicto de que nada era capaz de impressioná-lo mas aquele bilhete no bolso do defunto o intrigava e ele não resistiu!
Depois de tantos anos seu Jair finalmente se deparou com algo inacreditável e a surpresa estava no pedido que constava no bilhete: “Enterre-me com meu celular e num cemitério com acesso a internet sem fio; se existir vida após a morte, como poderei continuar sem meu celular? Preciso seguir globalizado, mesmo que isso não me leve a nada.”
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