As vezes
só restam as folhas secas
Indefesas
ao vento
A esmo
e sem rumo
Espalhadas
pelo chão
O caminhante
e o caminho
Um horizonte
distante
Um dia
cinza
E uma
noite fria
No
princípio era a palavra
E a
palavra estava com Deus
E a
palavra era Deus
O que
restou da gênese em nós?
Somos
tão frágeis
Diante
de um universo que não se explica
Tão ínfimos
Quando
o peito aperta e nada é capaz de acalentar
O que
fica quando a tempestade passa?
O tronco
que abraçamos para não ser levado
O arco
íris
Ou a
certeza que nunca mais nada será como antes?
Refazimento
ou desesperança
Quem
alimentar?
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