Nem tudo que hospedo em meu peito é bem-vindo
Mas se está aqui
Em algum momento permiti
E hoje confunde-se comigo
Quando a consciência desperta
E o desejo de ser apenas eu, floresce
Expulso tais hospedes
Ainda que insistam em ficar
Engano o sistema nervoso
A consciência
Adapto-me para sobreviver
Substituo os enfeites de minh´alma
Quero vinho e tomo água
Quero orgia e faço prece
Penso em vingança e planto uma flor
Ou o contrário...
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