Não sei
se foi Deus
Se por
ventura o diabo
Sequer posso
atestar a existência de ambos
O fato é
que estamos aqui
Vivendo as
intempéries da vida
Pagando um
preço altíssimo por respirar
Tropeçando
em desconfortos e mazelas
Buscando
o sentido das coisas
Somos fúteis
alguns dias
Menos fúteis
em outros
Um sorriso
as vezes é o suficiente
E as
vezes nada nos consola
É terapia
pra cá
É Meditação
pra lá
É prece
ao dormir
É meta
ao acordar
São tantas
incertezas
A ideia
de que um dia se tornou insuficiente
Corremos
para onde mesmo?
Queria muito
conhecer alguém que alcançou a linha de chegada
Tudo parece
tão confuso e complexo
Imagina se
ousarmos olhar para dentro
Nossa!
Um buraco
negro enorme...
Talvez nesse
buraco estejam algumas respostas
Uma avalanche
de nós mesmos
Lavas do
inconsciente vulcânico
Nos fazendo
queimar para despertar
Como é árdua
essa tal de individuação
Essa jornada
inevitável do autoconhecimento
De nos
situarmos no cosmos
De nos
tornarmos o que somos de fato
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