Os pássaros cantam
O mar está sempre lá
Os rios insistem
Os sinos não deixam de tocar
A natureza se adapta
El niño aqui
Degelo ali
Tudo se transforma
Um mundo novo a cada dia
E a necessidade de nos transformarmos
também
Revermos tudo
Explorarmos novas possibilidades
Nascer e Crescer
Reproduzir e Envelhecer
Sobreviver e Morrer
Tornou-se raso demais
O piloto automático não dá conta
Aliás, para onde ele tem nos conduzido?
Nunca a faculdade mais nobre da alma foi
tão crucial
O pensamento
Nunca foi tão urgente integrarmos os
opostos
Acolhermos as nossas sombras
Esculpirmos em nós próprios enquanto
pedras brutas
A melhor escultura possível
As reformas mais importantes não serão
discutidas público
Não dependerão de votos, de conchavos
Dependerá de cada ser pensante
E exigirá sim alguns sacrifícios
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