Não entendo minha alma,
Tento caminhar no mesmo sentido que ela,
Mas na maioria das vezes me sinto puxado,
Como se estivéssemos andando em sentidos contrários.
As vezes essa sensação é sufocante,
Causa um mal estar que remédio nenhum é capaz de curar,
Procuro em vão nas coisas que vejo e posso tocar,
Uma solução imediata que alivie essa dor.
Oh alma amada que habita meu ser,
Sei que é dificil sua estadia num corpo tão imperfeito,
Se eu pudesse libertá-la o faria,
Daria a você a oportunidade de voltar ao eter.
Preciso de ti alma amiga,
Tua presença em meu âmago é o que me da esperança,
De ti é que vem meus desejos celestiais,
Se um dia serei melhor é porque a tenho.
Alma milenar que me habita,
Minha mais velha amiga,
Minha única decente hospedeira,
Preciso te sentir a flor da pele e exteriorizar-te.
Minha agonia termina,
Sempre que a percebo em mim,
Não só como uma parte do cosmo que em mim habita,
Mas como parte integrante do meu ser.
Talvez essa ângustia que por vezes sinto,
Seja porque tu és maior do que eu,
E por isso me aperta o peito,
Mas por ser tão grande, acalenta meu coração.
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