Corpo nú e belo,
Puro como no começo,
Tempo que não me lembro mais,
Tempo em que tu eras apenas parte do todo, e só.
Corpo objeto de desejo,
A cobiça dos homens passa por teu império,
Já não és apenas moradia da alma,
Tornaste o transporte do bem e do mal.
As vezes corpo, tu chegas a feder,
De tanto descaso do condutor que te leva,
Tua duração se encurta,
E quando se delonga, te arrastas para sobreviver.
Alguns te cultuam,
Te transformam,
Te faz diferente na marra,
Só porque acham bonito assim.
Aguanta firme moradia divina,
Um pedaço da criação reside em ti,
E por mais que mudem a fachada,
O que vai prevalecer é o interior da casa.
Um comentário:
meu Deus!!! O que esse curso tá fazendo com vc??!!!
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